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39% dos brasileiros trocariam de emprego para voltar ao home office

De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Robert Half, 39% dos brasileiros trocariam de emprego para voltar ao home office.

O levantamento ouviu 1.161 profissionais de todo o Brasil.

A pesquisa também apontou que 42% dos recrutadores já veem profissionais buscarem um novo emprego depois que a companhia optou pelo retorno 100% presencial.

A pesquisa sobre o impacto do retorno ao trabalho

O período de transformação pelo qual passamos nos últimos anos mudou muita coisa no mercado de trabalho.

Principalmente para profissionais qualificados que agora têm mais opções e podem negociar outras oportunidades.

E a pesquisa realizada pela Robert Half confirma algumas mudanças no mercado de trabalho.

Alguns dados interessantes do estudo que ouviu 1.161 profissionais de todo o Brasil:

  • 39% dos profissionais brasileiros trocariam de emprego para voltar ao home office.
  • 42% dos recrutadores já veem profissionais em busca de um novo emprego depois que a empresa optou pelo retorno 100% presencial.
  • 20% dos profissionais que estão desempregados disseram que não aceitariam uma proposta de trabalho de uma empresa que não oferecesse o home office de maneira parcial ou integral.
  • 56% dos executivos disseram que o turnover aumentou.

Veja Também: Saiba como melhorar a produtividade no home office

Valorização do home office pelos profissionais

Se por um lado o lockdown fez com que muitos profissionais se adaptassem ao trabalho remoto, o retorno presencial exige uma adaptação ainda maior.

Muita gente mudou de cidade e resolveu buscar uma vida mais tranquila. O maior convívio com os filhos também influencia a preferência pelo home office.

Home office não é mais visto apenas como benefício

A pesquisa também destacou um ponto interessante: o regime home office não é mais visto como um benefício.

Antes da pandemia, o trabalho remoto não fazia parte da vida dos brasileiros. Por isso, apenas 21% dos entrevistados disseram ter a possibilidade de fazer home office antes da chegada da pandemia.

Já entre os recrutadores, 26% dos entrevistados relataram oferecer o home office como um benefício corporativo.

Mas durante a pandemia, diversas empresas tiveram que acelerar essa integração ao digital. E isso gerou assim uma transformação na maneira de se trabalhar.

Veja Também: Dicas para fazer networking trabalhando home office

Então, se antes o home office era um benefício, atualmente os funcionários entendem como um modelo de trabalho moderno.

Essa percepção é compartilhada por todas as categorias entrevistadas pela Robert Half.

Entre os profissionais empregados, 77% enxergam o home office como um modelo de trabalho. Da mesma forma, 72% dos recrutadores possuem a mesma opinião.

Ao ouvir os profissionais que estão sem emprego, a porcentagem chega a 80%.

Modelo híbrido pode ser a solução para as empresas

Embora a flexibilidade seja uma vantagem excelente do modelo home office, os próprios entrevistados entendem que o contato humano faz muita diferença.

Por isso que 77% dos entrevistados enxergam o modelo híbrido como uma solução.

Já entre os recrutadores, 57% afirmou que as empresas para as quais trabalham devem adotar o regime híbrido no futuro.

Enquanto isso, 33% voltaram para o modelo presencial e 10% vão permanecer integralmente em home office.

Com relação ao número de de idas ao escritório, a pesquisa apontou o seguinte cenário:

  • 1 vez por semana: 9%;
  • 2 dias na semana: 37%;
  • 3 vezes por semana: 27%;
  • 4 vezes por semana: 3%;
  • Flexibilidade para ir apenas quando necessário: 24%.

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